Condificadores

2 – CODIFICADORES DE VOZ
2. 1 – INTRODUÇÃO

Para transmissão de voz por redes de pacote, é desejável que os codificadores de voz utilizados trabalhem a baixas taxas de bits, como por exemplo, o codificador G. 729, padrão ITU-T, que trabalha a uma taxa de 8 kbps. Para fazer o envio de voz como dados é preciso fazer o empacotamento dos bits gerados pelo codificador. A quantidade de quadros do sinal de voz em cada pacote depende, entre outros fatores, das características do codificador. As redes de comunicações apresentam vários fenômenos sobre o dados transmitidos produzindo efeitos que durante sua decodificação irá a refletir na qualidade do sinal reproduzido, esses efeitos são provocados pelo atraso na chegada dos pacotes, perda de pacotes, erros inseridos no fluxo transmitido e jitter.

A capacidade dos codificadores de fazer a decodificação com boa qualidade mesmo quando esses fenômenos ocorrem é uma característica fundamental. Para isso, os codificadores de voz devem incorporar mecanismos que mitiguem os efeitos desses fenômenos. Especialmente, é importante que os codificadores de voz usem um algoritmo de reconstrução de quadros perdidos — esses algoritmos serão discutidos no
Capítulo 3.

Esse capítulo descreve alguns fundamentos da codificação de voz, especialmente os fundamentos da codificação preditiva linear que é a base para a maioria dos codificadores de voz que operam a taxas abaixo de 20 kHz. Descreve, então, quatro codificadores que estão entre os mais utilizados para transmissão de voz por redes de pacote, especialmente voz sobre IP (VoIP, voice over IP). São eles: os codificadores G.
711, G.723.1 e G.729, que são padrões ITU-T, e o codificador iLBC, atualmente em teste e proposto na RFC 3951 da IETF, criado especialmente para o serviços de voz sobre redes de dados. Todos esses codificadores dispõem de um algoritmo para reconstrução de quadro perdido, descrito no Capítulo 3.

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2.2 – CONCEITOS BÁSICOS DA CODIFICAÇÃO DE