Concorrência imperfeita
05 de julho de 2010 | No sistema capitalista de mercado predomina a livre concorrência, que é uma situação na qual as empresas privadas competem entre si, sem, no entanto, que nenhuma delas se beneficie da posse de determinados recursos, forças econômicas ou privilégios jurídicos. Nesse sentido o preço surge no mercado de acordo com a oferta e demanda, sem que compradores ou vendedores interfiram no mercado – eles não afetam o preço, são obrigados a aceita-lo – nessa situação temos o que em economia chama-se concorrência perfeita ou pura. No entanto isso ocorre apenas de forma analítica, pois na pratica isso não existe, como veremos adiante.
A concorrência é uma forma de organizar os mercados a fim de determinar os preços e as quantidades de equilíbrio. De acordo com o economista, pensador e filósofo Adam Smith e economistas neoclássicos, a livre concorrência entre capitalistas é uma situação ideal para uma distribuição mais eficaz de bens entre empresas e consumidores. Porém, com o surgimento dos monopólios e oligopólios, a livre concorrência desaparece, surgindo a concorrência imperfeita. Em economia os mercados são classificados em concorrência perfeita e concorrência imperfeita. A diferença básica entre os dois é que na concorrência imperfeita as empresas têm capacidade de controlar o preço. No mercado perfeitamente competitivo quatro condições são necessárias:
1-) Existência de elevado número de ofertantes e demandantes de forma que isoladamente nenhum deles exerce influencia sobre o preço, ou seja, eles são tão pequenos em relação ao mercado, que individualmente nenhum deles altera o preço, portanto, são obrigados a aceita-lo;
2-) Homogeneidade do produto – não existe diferenciação entre os produtos;
3-) Transparência do mercado – todos tem conhecimentos das condições do mercado;
4-) Liberdade de entrada e saída de empresas (livre mobilidade de