Conclave
O conclave de 2013 foi convocado em decorrência da renúncia de Papa Bento XIV, anunciada no dia 10 de fevereiro de 2013 e efetivada no dia 28 de fevereiro de 2013. A previsão canônica do ato de renúncia está normatizada no Código de Direito Canônico[8] (Cân. 332, § 2), que declara: “Se acontecer que o Romano Pontífice renuncie ao cargo, para a validade requer-se que a renúncia seja feita livremente, e devidamente manifestada, mas não que seja aceite por alguém.”
As normas para a realização do conclave de 2013 estão previstas no Código de Direito Canônico[8] (Cân. 332) e regulamentadas pela Constituição Apostólica Universi dominici gregis[9], do Papa João Paulo II, com as alterações feitas por Bento XVI por meio de Motu Proprio em 2007[10], pelo qual retoma a norma tradicional sobre a maioria necessária na eleição do Sumo Pontífice e em 2013, por meio do Motu Proprio Normas nonnullas, estabeleceu o preceito de que após 34 votações só são elegíveis nas votações seguintes os dois cardeais mais votados na eleição anterior[11].
Segundo o Vaticano, o conclave de 2013 começaria de 15 a 20 dias após a renúncia de Bento XVI[12]. No dia 16 de fevereiro, entretanto, o porta-voz da Igreja Federico Lombardi declarou que o Conclave poderia ser antecipado para a primeira quinzena de março, se todos os cardeais já estiverem presentes no Vaticano.[13] Nos bastidores, comenta-se que uma disputa prolongada poderia arranhar a imagem da Igreja, já que a Páscoa poderia chegar sem que a instituição tenha escolhido um novo líder.[14]
O conclave de 2013 foi presidido pelo cardeal Giovanni Battista Re, cardeal-bispo de Sabina-Poggio Mirteto, devido a ser o cardeal-bispo eleitor de maior