Resenha crítica do filme "o conclave"
O filme é lembrado um pouco como uma peça de teatro, mas na verdade é como se fosse uma peça filmada onde todas as características do filme são totalmente bem pensadas e escolhidas minunciosamente. Há ação, violência, algumas locações abertas, mas é dentro do claustrofóbico. Nessa época os papas nem a Igreja Católica tem uma boa fama principalmente Alexandre XI, mas ele foi um grande diplomata e sobreviveu politicamente graças a muita astúcia que tinha.
Ele começa com a morte do Papa Borba, Calixto III, e a eleição do novo papa e a sobrevivência do jovem Rodrigo que era desprezado sendo chamado pelos outros cardeais de “cardeal-sobrinho” então quem provavelmente teria que tomar o lugar para ser o novo Cardeal seria Rodrigo só que existia gente lá que tinha muito mais poderes do que o jovem. Então Rodrigo decide tomar o Papel de Pio II, além de garantir para si próprio a sua sobrevivência.
Em uma das cenas no início do filme se encontra o jovem tendo relações sexuais com a sua amante que não se interessa pela política da Igreja e é uma figura pessoal bem diferente dos cardeais de hoje em dia que tem que obedecer as regras da igreja, e não se pode ter nenhum tipo de relação com amantes, noivas tem que apenas servir a Deus.
No decorrer do filme se encontra muitas ameaças de morte, compra de voto, chantagens, falsas promessas, mostra-se tudo bem explícito. Os cardeais são capazes de tudo para conseguir um bom título até mesmo usar o poder do rei Francês.
Recomenda-se o filme por mostrar bem o quadro histórico, pelos diálogos, pelo clima claustrofóbico, e pelo duelo de grandes atores. Destaque para o final, o confronto entre D'Estouteville e Piccolomini e a vitória do último, pois depois de tanta