Conciencia cidada
Século XXI. Novo milênio. Cada elemento da sociedade possui, hoje, diante de si, a importante tarefa de dar um novo significado ao que seja viver com ética e responsabilidade, requisitos fundamentais para que se possa construir um mundo onde exista respeito, solidariedade e qualidade de vida.
O exercício de uma nova visão de vida, coerente com os princípios aos quais nos sentimos intimamente conectados, deve permear a forma de ser de cada um daqui para frente. Justiça, respeito e solidariedade podem, sim, integrar o portfólio pessoal de condutas para que todos participem do re(erguimento) de um mundo, qualitativamente, melhor. Nós fazemos esse mundo, não a nossa esperança de que ele seja feito. A responsabilidade pelo todo é uma atitude que deve envolver as pessoas e organizações no exercício de seus mais diferentes papéis e, sobretudo, na construção coletiva de uma realidade que interesse a todos, respeitando o direito das futuras gerações para uma vida mais produtiva, a serviço dos menos favorecidos.
É indiscutível que, neste momento, em plena era da informação e da nova economia, sejam profundas as mudanças no modo de as sociedades se organizarem. Observamos, cotidianamente, a alteração de papéis e a redefinição da noção de cidadania. A prática da responsabilidade social faz parte dessa nova realidade, pois é a melhor tradução do compromisso com programas voltados para o futuro das comunidades e da sociedade como um todo. Importância esta que aumenta na medida em que crescem as enormes carências e desigualdadesnoBrasil.
O momento atual da vida brasileira requer uma atenção especial para essa questão, pois o país passa por problemas graves, cuja solução envolve, prioritariamente, transformações sociais sem demora, desde a alteração da forma de viver das pessoas até a mudança de valores e atitudes nas comunidades, passando pela criação de novas tecnologias que suscitem as mudanças desejadas, elevando, assim, a qualidade de vida de todos.