Concessora
-Hanna, solta ela. Nós temos que ir -Zayn me puxava
-Eu não posso deixa-la Zayn! Ela é minha irmã! IRMÃ! Minha Kylie!
Ele me olhava desesperado. Mais tiros foram ouvidos, e Zayn arregalou os olhos enquanto eu me abrassava no que sobrara de minha irmã.
-Desculpa Hanna, temos que ir. -Ele disse me pegando no colo, e ultrapassando a cerca de ferro. Tudo que eu fazia era chorar.
O carro que já estava a nossa espera deu partida assim que entramos nele.
Zayn começou a tossir, e sangue saia de sua boca. Quando vi o motivo da causa quase desmaiei, havia um buraco enorme feito a bala em seu estomago.
-Quando? -Perguntei mesmo já sabendo.
-Um pouco depois que Kylie se foi.
Sem saber o que fazer, me arrastei para perto dele, e deitei-o no meu colo. Massageava seus cabelos sedosos tentando causar consforto, mesmo sabendo que aquilo seria impossivel devido a situação que nos encontraamos.
-Eu te amo Hanna. -Ele dissepor fim, e fechou seus lindos olhos castanhos, se livrando de toda a dor e partindo.
E depois de um certo momento, quando me entendi tudo que acontecia. Lhe dei um ultimo beijo, apenas um roçar de labios.
-Eu também te amo Zayn.
Sabe, nem sempre foi assim. A dor quero dizer, ela sempre foi minha companheira, mas ficou escondia por muito tempo, um tempo que julgo ter sido o melhor em toda minha existencia.
Me lembro extamente do dia em que meu drama realmente começou. Estava nublado, um tipico dia triste.
-Hanna, para onde vamos? -Kylie, com oito anos perguntou.
-Não sei querida, não sei.
A morte de nossos pais em um incendio ainda era um assunto delicado, mas tudo se tornou pior quando meu tios se recussaram a nos criar, sem lar e sem família fomos mandadas ao orfanato. Durante todo o tempo ue permaneci lá fui julgada como estranha, a garota que não fala com ninguém, apenas com a irmã. Infelizmente o local não era as mil maravilhas, ali era coisa de vida ou morte, ou você fazia de tudo para ser