Concepção e Habitus

Concepção de habitus: Para Bourdieu (2002), habitus diz respeito às disposições incorporadas pelos sujeitos sociais ao longo de seu proceso de socialização; integra experiências passadas, atua como uma matriz de percepções, de apreciações, de ações. Essa "matriz", ou conjunto de disposições, nos fornece os esquemas necessários para a nossa intervenção na vida diária.

Concepção de habitus no artigo:

“(...) como uma das maneiras de se ter, usar e adquirir, indicando tempo, esforço e aprendizado assumido.” (SANTOS; PORTO, 2010)

“(...) entendidas no estudo como a postura da prática profissional da enfermeira.” (SANTOS; PORTO, 2010)

“(…) pelo conceito do habitus de Bourdieu, como uma das maneiras de se ter, usar e adquirir, indicando tempo, esforço e aprendizado assumido. Nesse sentido, a figura da mulher na propaganda evidenciou na representação do anúncio alguns dos habitus da enfermeira, como estratégia no jogo para a divulgação do produto.” (SANTOS; PORTO, 2010)

Poder simbólico:

(...) “O poder simbólico é, com efeito, esse poder invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem” (BOURDIEU, 1989).

Poder simbólico no artigo:

“(...) foi entendido no sentido de sugestionamento exercido através das coisas e das pessoas e a condição de eficácia de todas as espécies de poder simbólico capaz de exercer algo sobre o habitus do outro.” (SANTOS; PORTO, 2010)

Conceitos da semiótica:

- Plano de conteúdo: é o significado do texto; aquilo que o texto diz.
“(...) considerado como o significado do texto, o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz.” (SANTOS; PORTO, 2010)

- Plano de expressão: é a manifestação do conteúdo, de como e através de que código (verbal, icônico, gestual) é expresso o conteúdo do texto.
“(...) como manifestação do conteúdo como um sistema de significação verbal, não-verbal ou sincrético.” (SANTOS; PORTO,