Concepção de estado para maquiavel, hobbes, locke e rousseau
Há cerca de 150.000 anos, a partir de algum lugar no centro da África, o nosso ancestral mais próximo, o homo-sapiens, começou a mais fantástica jornada do homem. Há cerca de 10.000 anos atrás essa jornada terminou com os últimos imigrantes que atravessaram o Estreito de Behring.
Ao que tudo indica, os primeiros homo-sapiens saíram mesmo do continente africano , atravessaram o mar-vermelho ,e a partir daí se espalharam ao longo de milhões de anos por toda a face da Terra. No entanto não devemos imaginar uma única rota para nossos ancestrais descendentes de nossa primogênita africana, sendo mais razoável acreditar que os humanos se separaram em várias e várias direções e povoaram todo o planeta em levas irregulares, mas constantes, de acordo com as condições de sobrevivência material.
Mais ou menos neste sentido, se estabelece a primeira escola antropológica moderna, a Escola Evolucionista, depois do movimento mercantilista e imperialista renascentista dos países europeus ter afrouxado seu ímpeto, e na ânsia de ajudar a compreender e organizar o sistema liberal burguês europeu, o caos promovido pelo capitalismo, a antropologia vai voltar-se para o estudo das comunidades “exóticas” e “selvagens” encontradas nos territórios colonizados. Portanto, a antropologia científica passa a se interessar pelo diferente na ânsia de entender o homem civilizado, industrial, moderno e burguês.
A Escola Evolucionista é fortemente influenciada pelas descobertas das outras ciências, como o caso da biologia. As teses de Charles Darwin sobre a Evolução das Espécies, a partir de pesquisas efetuadas nas ilhas Galápagos, influenciaram profundamente as ciências sociais no século XIX, entre elas a antropologia. Darwin concluiu que para sobreviverem as espécies animais se adaptavam ao meio em que viviam e que os mais fortes seriam aqueles que melhor se adaptassem, e os mais fracos estariam condenados a se extinguirem. Pesquisando os animais dessas