Rousseau ,Hobbes e Maquiavel
Dos principados novos que se conquistam pelas armas e nobremente: " Nos principados novos, governados por príncipes novos, na luta pela, conservação da posse, as dificuldades estão na razão direta da capacidade de quem os conquistou. E porque o fato de elevar-se alguém a príncipe pressupõe valor ou boa sorte, evidentemente qualquer destas razões tem a propriedade de mitigar muitas dificuldades. Todavia é comum observar que muitos que foram menos afortunados se mantiveram mais tempo no poder."
(MAQUIAVEL, O príncipe, 2000,pág.44) Neste trecho maquiavel evidencia um dos seus principais pontos citados no livro para descrever a forma de governar a VIRTÚ FORTUNA, dizendo que certamente quem governou com mais VIRTÚ se manteve mais tempo no poder.
VIRTU FORTUNA nada mais é, na visão de Maquiavel, a relação entre a ação de um sujeito em uma circunstância (conjuntura, história, realidade), a capa cidade do ser humano de lidar com uma situação adversa e se sair bem. Vale lembrar que naquela epoca acreditava-se que podia ganhar o poder com princípios cristãos, a palavra de Deus, porém, Maquiavel explicita que os príncipes conquistaram o poder graças as suas armas e suas virtudes.
Para Maquiavel o sucesso de um príncipe independe de sua boa sorte, mas sim de suas ações nas circunstâncias, de como ele usará a VIRTÚ para antecipar os efeitos da fortuna.
" Destarte todos os profetas armados venceram e os desarmados fracassaram."
(MAQUIAVEL, O príncipe, 2000,pág.46)
Maquiavel distingue