Concepção de aulas abertas na ef
EMANUEL ROSA
JÉSSICA LOPES
JOZIANE VULPE
KATIELE MORAES
MAYNA OLIVEIRA
CONCEPÇÕES ABERTAS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
VITÓRIA
2013
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste numa apresentação da abordagem de Concepções de Aulas Abertas na Educação física, a partir da leitura e análise da obra de mesmo nome, elaborada por Hildebrandt e Laging.
E tem por objetivo sintetizar as idéias principais da abordagem, para que possamos relacioná-las com as demais propostas, e analisar sua aplicabilidade no contexto escolar.
3. CONTEXTO HISTÓRICO
Na Educação Física escolar as discussões sobre a metodologia do ensino tomam corpo com o movimento crítico, a partir de 1980. Neste período o Brasil situava-se historicamente na desvinculação de sua forma de governo autoritária do período da Ditadura Militar. Esta abertura, social e politicamente motivada, trazia consigo a necessidade de novas teorias educacionais. Com isso, no campo da educação, surgiram novas teorias pedagógicas. Fruto desse contexto, movimentos críticos na área da Educação Física se constituíram. As críticas dirigiam-se principalmente à presença, quase que única, do esporte na escola e as correntes que supervalorizavam a técnica e a aptidão física.
Uma das teorias pedagógicas crítico-progressistas que surgiu neste período, a qual abordaremos neste trabalho, é a Concepção de Aulas Abertas, idealiza por Reiner Hildebrandt e Ralf Laging na Alemanha e introduzida no Brasil em 1986 pelo próprio Reiner Hildebrandt-Stamann juntamente com Jürgen Dieckert, com a Obra Traduzida Concepções abertas no ensino de educação física (HILDEBRANDT; LAGING, 1986).
Nesta obra os autores deixam clara a necessidade de rompimento com padrões de mensuração e rendimento atribuídos ao esporte escolar, presentes hegemonicamente no contexto educacional, e fazem destes o ponto de partida para a problemática apontada.
“O desinteresse geral, a falta de