concepção da morte
1. INTRODUÇÃO
O filósofo por natureza se propõem a explicar as coisas do mundo, da natureza, do homem, enfim tudo que está a nossa volta. Nós mesmos comprovamos que há coisas, objetos que são materiais que vemos e tocamos, entretanto existem outras coisas que não vemos e não podemos tocar, nem medir como as nossas ideias.
Dessa maneira classificamos as coisas como materiais e as que não são materiais e pertencem ao domínio do espírito, do pensamento, das ideias. Assim os filósofos têm se encontrado na presença da matéria e do espírito.
Cada um de nós em algum momento deve ter se perguntado: Em que nos transformamos depois da morte? O que nos espera após a morte?
Acreditar que a morte é um acontecimento inevitável pode nos levar a reflexão de como devemos conduzir nossas vidas.
Este trabalho visa abordar as variadas concepções de morte de alguns pensadores.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 SÓCRATES E PLATÃO
O filósofo grego Sócrates por si só já é um problema filosófico. Não escreveu nada, enquanto que a produção literária de seu tempo foi abundante, não fez carreira de professor enquanto inúmeros contemporâneos seus aproveitaram o talento pedagógico. Sócrates, em determinado momento de sua vida decide morar nas ruas de Atenas e ensinar sobre a virtude e a sabedoria, não aceitava pagamento ou cargos públicos por isso. Seu discípulo Platão foi quem registrou os pensamentos do mestre.
O pensador procurava a origem, a função e os fins dos princípios que constituem a razão da vida humana. O caminho que se abre para o filósofo é o do saber.
Certamente pelas escolhas e pelas certezas que Sócrates fez durante a vida o levaram a encarar a morte de maneira tão serena e tranquila, encerrando com a frase:
É chegada a hora de partimos, eu para a morte, vós para a vida. Quem segue melhor rumo, se eu, se vós, é segredo para todos, menos para a divindade. (PLATÃO, Defesa de Sócrates)
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