concentração bancária
MBA em Controles Internos e Auditoria Bancária
Diego Eduardo Schmitz Sagave
CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA NO BRASIL A PARTIR DA INTRODUÇÃO DO PLANO REAL
Uruguaiana
2014
CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA NO BRASIL A PARTIR DA INTRODUÇÃO DO PLANO REAL
UM POUCO DE HISTÓRIA
O sistema bancário brasileiro enfrentou grandes transformações após a implantação do Plano Real, um novo ambiente de estabilização levou muitos bancos a deixarem de auferir os ganhos propiciados com as elevadas taxas de juros do período inflacionário, exigindo a adoção de medidas que fortalecessem a indústria bancária. Como exemplo destas medidas, por parte do governo, pode-se citar a criação de programas como o Proer, o Proes, o Proef e o FGC, além disso, foi elevado o poder de fiscalização do Banco Central, para possibilitar uma atuação mais preventiva, e foi permitida a volta do capital externo para a indústria brasileira com o intuito de criar um ambiente competitivo, que trouxesse mais eficiência aos serviços bancários no país. Segundo Ribeiro e Tonin:
Com o sucesso da estabilidade de preços que adveio com o Plano Real, o setor bancário teve que se adequar a uma nova conjuntura econômica e passar por um processo de reestruturação, dado que esse setor perdera receitas originadas com as operações de floating. À luz desse fato, alguns bancos não conseguiram se reestruturar e acabaram sendo incorporados por outras instituições e para promover esse processo o governo criou incentivos para viabilizar as fusões e aquisições no sistema bancário.
Rocha (2001, p. 14), nos esclarece que um fator importante na concentração do setor bancário neste período de liberalização, foi o incentivo governamental às privatizações dos bancos estaduais, com base no Proes, uma vez que as aquisições ao amparo do programa sempre ocorreram por parte de instituições que já atuavam no país, sendo assim, contribuíram para o aumento da concentração do setor.
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