resenha
LUAN VIEIRA
A MULHER NO COMERCIAL DE CERVEJA
CURITIBA
2014
A MULHER NO COMERCIAL DE CERVEJA
O uso da mulher como símbolo sexual em diversas campanhas publicitarias já foi algo extremamente comum no mundo, principalmente após o fim de Segunda Guerra Mundial. Entretanto, isso já não e algo mais tão comum, visto que isso denigre a imagem da mulher, torna-a um produto sem atribuir-lhe nenhum sentimento; apenas um pedaço de carne.
Em uma sociedade (século XX) onde todos os comportamentos giram em torno da ideologia machista, onde era apenas o homem que comprava mercadorias. Sobre esse aspecto, o mercado fazia seus produtos em torno dos desejos do homem e o dava o poder de decisão do que deve ser consumido. A liberdade da mulher veio no Brasil na década de 70, houve um aumento no numero de estudantes do sexo feminino em todos os tipos de ensino, ampliando sua participação profissional no mercado de trabalho e na economia. Apesar desse avanço no mercado de trabalho, esse processo também trouxe desvantagens, pois muitas delas acumulavam trabalhos em casa.
Com esse avanço feminino, as empresas publicitarias viu que a figura feminina era a ferramenta necessária para atrair consumidores, mas o que era mais revoltante é que as imagens estereotipadas faziam uma associação universal à figura feminina, sendo que muitas delas estavam desempenhando papeis diversos no campo profissional, dividindo responsabilidades que antes só os homens faziam.
A indústria cultural foi um processo mercantilização de todas as formas de cultura e criou as indústrias de entretenimento no Primeiro Mundo. Os bens, produzidos por essa indústria, são arquitetados e manufaturados e, distribuídos de acordo com os objetivos capitalistas, buscando o lucro, isto é, não são criados pelas massas, mas sim planejados para seu consumo. Esse processo de industrialização da cultura faz com que o individuo deixe de ser independente