conceitual minimalismo
O minimalismo aparece nesse cenário com dicção própria, na contramão da exuberância romântica do expressionismo abstrato.
A arte minimalista enfatiza formas elementares, em geral de corte geométrico, que recusam acentos ilusionistas e metafóricos. O objeto de arte, preferencialmente localizado no terreno ambíguo entre pintura e escultura, não esconde conteúdos intrínsecos ou sentidos outros. Sua verdade está na realidade física com que se expõe aos olhos do observador - cujo ponto de vista é fundamental para a apreensão da obra, despida de efeitos decorativos e/ou expressivos. Os trabalhos de arte, nessa concepção, são simplesmente objetos materiais e não veículos portadores de idéias ou emoções. Um vocabulário construído de ideias como despojamento, simplicidade e neutralidade, manejado com o auxílio de materiais industriais - vidro, aço, acrílico etc. -, é o núcleo do programa da minimal art.
A noção é efetivamente incorporada às artes visuais em 1966, quando R. Wollheim se refere à produção artística dos anos 1960 como concebida com base em "conteúdos mínimos" são atualizados sobretudo por Donald Judd (1928), Ronald Bladen (1918 - 1988) e Tony Smith (1912 - 1980) em trabalhos abstratos de cunho geométrico, que dialogam de perto com a estética industrial, na forma e materiais empregados. uma formulação de Judd que se torna célebre -, explora padrões e regularidades, matematicamente calculadas.
Arte conceitual é um movimento artístico que defende a superioridade das idéias veiculadas pela obra de arte, em contramão ao meio que ela é produzida. A arte é fruto de uma vanguarda surgida na Europa e nos EUA, no fim dos anos 60 e meados dos