O minimalismo nas artes plásticas
O minimalismo surge por volta de 1960, após o ápice do expressionismo abstrato nos Estados Unidos. Junto com o surgimento da pop art, marca um rompimento em relação à pauta moderna. Alguns críticos remetiam o minimalismo ao readymade de Duchamp, que minimizou seu aspecto na simplicidade do objeto, tornando-o limpo, simples. No minimalismo, com suas formas mecânicas frias, o espectador fazia delas o que os artistas fariam.
Características do minimalismo como princípio operativo do século XX:
- redução da arte ao básico;
- reação contra expressionismo abstrato e pop art;
- eliminação da emoção, da imagem, da mensagem;
- aspecto limpo, simples, formas geométricas;
- a forma mínima garante a intensidade máxima;
- à beira do niilismo: o vazio, a ausência, o silêncio, o nada e a plenitude;
- artistas minimalistas: Donald Judd, Tony Smith, Sol LeWitt;
- bases artísticas: Duchamp, Malevitch;
- a significação mínima: “nada de alusões, nada de ilusões” Donald Judd
- Donald Judd cunhou o termo “objeto específico” para designar uma obra de arte que não é pintura nem escultura, mas composta de elementos autossuficientes, cada qual dotado de existência autônoma.
Tanto o minimalismo quanto a pop art estabelecem um diálogo crítico com o expressionismo abstrato. A pop art traduz uma atitude contrária ao hermetismo da arte moderna, através da comunicação com o público por signos e meios da cultura de massa.
Já o minimalismo de Tony Smith, Donald Judd e Robert Morris localiza os trabalhos de arte no terreno ambíguo entre pintura e escultura. Um vocabulário construído com base em idéias de despojamento, simplicidade e neutralidade, manejado com o auxílio de materiais industriais, define o programa da minimal art.
Um desdobramento direto do minimalismo é a arte conceitual, que, como indica o rótulo, coloca o foco sobre a concepção ou conceito do trabalho. Sol LeWitt em seus Parágrafos sobre Arte Conceitual (1967) esclarece: nessas obras, "a idéia