Conceitos preliminares de avaliação
O ato de avaliar está presente no nosso dia-a-dia, em toda e qualquer atividade humana. O ato de comparar, de julgar, ou seja, de avaliar faz parte da cultura do ser humano, seja “através das reflexões informais que orientam as frequentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões.” (Dalben, 2005, p. 66). Como prática extremamente organizada e institucionalizada nas escolas, a avaliação é o reflexo do modo de ser, de pensar e de agir da organização escolar, assim como representa a prática do professor. Sua existência é fruto dos anseios da sociedade, que cobra das escolas um retorno sobre a aprendizagem dos que lá são ensinados. A avaliação representa assim, um instrumento que mede a “capacidade” do aluno em relação ao que o mesmo está aprendendo na sala de aula. Apesar de estar formalizada nas instituições escolares, a avaliação não se sustenta por si só; ela é parte do projeto escolar, fundamentada nos objetivos da instituição escolar. Segundo Caldeira (2000, p.120)
A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre em um vazio conceitual, mas está dimensionada em um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, consequentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica.
Nesse sentido, a avaliação escolar tem por base toda uma concepção de ensino, de aprendizagem, de sociedade e de homem que se quer formar; ela é fruto de toda uma superestrutura que tem como principal agente a inserção do educando na sociedade da qual faz parte. Na escola, a avaliação pode ser realizada de várias maneiras, entre as quais estão às provas, os trabalhos (individuais ou de equipe), as apresentações culturais e cientificas entre outras. Assim sendo, e a partir do que foi