Conceitos de Cidades Jardins
O período pós-industrial do final do século XIX nos países industrializados foi marcado pela expansão urbana e crescimento econômico e esse processo pode ser comparado ao final do século XX nos países em desenvolvimento. Sob a ótica do desenvolvimento sustentável, torna-se importante analisar propostas urbanísticas que buscaram um equilíbrio entre o crescimento econômico e os problemas sociais integrados ao desenho da paisagem, como os ideais Ebenezer Howard para o movimento das Cidades-Jardins na Inglaterra.
É evidente que essas novas soluções sejam aplicadas no ambiente urbano nos países não industrializados e não sejam repetidos os mesmos erros do passado.
As viradas dos dois séculos foram marcadas por similaridades e diferenças que devem ser ressaltadas. As similaridades são mais evidentes no processo de urbanização devido ao inchaço populacional nas grandes cidades e impactos sociais e ambientais decorrentes do processo de crescimento. Tais problemas urbanos podem ser considerados bem atuais como: pobreza, falta de moradia, de coleta de lixo, de rede de água e esgoto, ruas estreitas que impediam a circulação de ar e do sol, moradias amontoadas, poluição e falta de espaços para lazer, uma degradação do ambiente urbano e dos recursos naturais.
As diferenças podem ser analisadas
Em relação ao progresso que, de promotor de riqueza, passou a causador de impactos ambientais e sociais. De acordo com Burstyn, o final do século XIX passou para o final do século passado de uma interdependência de mercados para uma globalização e exclusão de regiões desnecessárias por meio da tecnologia de informação e tem no Mercado a instância reguladora ao invés do Estado. Além disso, de uma forte crença no papel da ciência e tecnologia na resolução dos problemas, passou para um desencanto e consciência da necessidade de precaução.
Outra grande diferença entre os finais de século é o aumento populacional do planeta e a grande