1 Freque Ncia Urbani Stica
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O conceito de Cidade Jardim de E. Howard, e a sua aplicação em Inglaterra, em subúrbios-cidade como Welwyn ou Hampstead. Explicar porque se trata de um exemplo de modelo urbano "culturalista" segundo Françoise Choay.A Revolução Industrial, originária em Inglaterra, transformou a imagem da cidade existente, levando a uma expansão até então inimaginável. O crescimento populacional, devido à diminuição da taxa de mortalidade, e ao fluxo migratório de grande parte da população do campo para os centros industriais, cada vez mais concentrados em áreas urbanas, tornou-se uma das características mais marcantes no cenário urbano Inglês e Europeu do século XIX. A cidade deixou de ser um organismo fechado para assumir o papel de centro da nova realidade urbana, da metrópole em formação. No entanto, a infraestrutura urbana não foi compatível com o número de habitantes que esta recebia. O rápido crescimento das cidades acarretou graves problemas de saneamento, um número de edificações insuficientes para suprimir as necessidades e um aumento de poluição do ar. A necessidade da criação de cidades-modelo, para responder ao caos da cidade industrial, possibilitou a abertura de propostas urbanísticas, projectadas e construídas, e fez da passagem do século XIX para o século XX, um período singular na criação de novas concepções urbanísticas. Das primeiras propostas de modelos de desenvolvimento urbano para atingir a cidade ideal, destacaram-se dois modelos distintos de pensamento: o modelo progressista, que entendia a cidade com um produto científico, ao nível da logística/industrial (A Cidade Industrial de Tony Garnier é um exemplo), e o modelo segundo Françoise Choay, mais culturalista que defendia que a máquina, principal causa do estado degradado da cidade, não devia ser considerada como modelo para a sua reconstrução. A cidade deveria ser inspirada em referências culturais anteriores, longe da cidade/indústria, sem automóveis e poluição. (a Cidade-Jardim de Ebenezer