O livro relata que o conceito de racismo vai bem além desse pensamento de cor, e também relata os diversos períodos históricos em que se ocorreu o preconceito demonstrando claramente que não se trata apenas de cor mais sim de diversos outros aspectos. Joel Rufino começa uma analise histórica do racismo a partir da idade media, onde relata que os gregos, dotados de certa sabedoria, com uma única língua capaz de expressar ideias e sentimentos profundos, acreditavam que os Bárbaros são todos aqueles que não falam grego, ocorrendo uma forma mais antiga de racismo. Já para os Romanos, onde passaram a vida toda conquistando outros povos, bárbaros eram todos os que não tinham direito, conjunto de lei que regulam a vida coletiva. Houve uma época na idade media onde os Europeus consideravam inferiores os não cristãos, árabes, maometanos, judeus, asiáticos... Isto prova que o Racismo evolui de acordo com as sociedades, com a cultura. De acordo com este pensamento, Joel afirmar que o Racismo primeiramente não se trata apenas de cor de pele mais sim de estereótipos com diversas características. No primeiro capítulo, no título Quem são os melhores dançarinos do mundo, afirma que aquilo que chamamos de “raça” é apenas um elenco de características anatômicas (cor da pele, textura do cabelo, altura média dos indivíduos) e que se pudéssemos excluir da análise a anatomia, veríamos “por dentro” um elenco de características genéticas que pouco tem a ver com as características exteriores. Veríamos “raças invisíveis”, formada por indivíduos de diferentes tonalidades de cor de pele. Todos os países que foram colônias de metrópoles brancas (China, Brasil, Nigéria..), conhecem invariavelmente o racismo. Isto não quer dizer que países que não foram colônia não são racistas. O Racismo é um fenômeno universal, onde de acordo com o livro, nasce inicialmente como uma forma de autoproteção contra a invasão dos outros. O racismo se inicia, com uma ideia negativa a