Conceito de musica boa e ruim entre jovens do ensino médio
Aluno: Ariel Donato
Introdução
Resumo sobre o texto “O que faz uma música ‘boa’ ou ‘ruim’: critérios de legitimidade e consumos musicais entre estudantes do ensino médio.” (RODRIGUES, Rafael da Silva. O que faz uma música ‘boa’ ou ‘ruim’: critérios de legitimidade e consumos musicais entre estudantes do ensino médio. 2012. Revista ABEM). Aqui, neste resumo, estarei abordando algumas afirmações do autor acerca desse tema.
O autor divide o texto em duas partes. A primeira parte do texto traça um paralelo entre diferentes abordagens da questão da legitimidade musical e cultural a partir de conceitos oriundos da sociologia do gosto de Bourdieu e dos estudos culturais. A segunda parte analisa dados levantados em pesquisa realizada com estudantes do ensino médio de uma escola pública de Porto Alegre. A sua análise se baseia em dois eixos: a relação entre consumos musicais e pertencimento identitário e consumos musicais e identidade de gênero. Seu principal objetivo é investigar discursos de jovens sobre seus consumos musicais e como estes operam na distinção entre o que comumente se denomina “música boa” e “música ruim”. De acordo com o autor há uma observação a ser feita, que os dados da pesquisa não constituem um perfil da cultura jovem na contemporaneidade mas servem para refletir sobre os consumos musicais entre jovens, reflexões estas que podem ser importantes para orientar a prática docente na busca por abordagens musicalmente significativas para o aluno.
O ensino formal de música na sociedade ocidental, fortemente influenciado pela tradição do conservatório do século XIX, tradicionalmente desconsiderava as experiências musicais ligadas a práticas musicais não pertencentes ao cânone ocidental, considerando o ensino da música clássica europeia como sinônimo de ensino de música, sendo essa a única legítima. (RODRIGUES, 2012, p. 95).
Resultando que aqueles que “entendem de música” escutam a “música