conceito de industria cultural segundo Adorno
Conceito de Indústria Cultural em Adorno
Nome: Caroline Pinheiro Moreira
Matricula: 201407155547
Data de entrega: 26/11/2014
Indústria Cultural em Adorno
É por forma de um conjunto de meios de comunicação como o cinema, o rádio, jornais e revistas que se formou um sistema poderoso com um simples objetivo: gerar lucro. Esses meios, por serem mais acessíveis as massas, conseguem exercer uma manipulação e um controle social da população. A indústria cultural fixa de maneira exemplar a derrocada da cultura, sua queda na mercadoria. A transformação do ato cultural em valor suprime sua função crítica e nele dissolve os traços de uma experiência autêntica. A produção industrial sela a degradação do papel filosófico-existencial da cultura. Ao analisar os meios, Adorno sentencia afirmando que, “democrático, o rádio transforma- os a todos igualmente em ouvintes, para entrega- los autoritariamente aos programas, iguais uns aos outros, das diferentes estações”, tornando os indivíduos em completos objetos dessa indústria.
De acordo com a interpretação de Adorno, no sistema capitalista a indústria cultural cria e impõe métodos de reprodução de bens, que são padronizados para satisfazer necessidades que são vistas como iguais. O poder econômico dos mais fortes é o próprio poder da racionalidade técnica predominando numa sociedade alienada de si mesma. Dentro desta relação de poder e dominação os monopólios culturais são vistos por Adorno como fracos e dependentes, dando por fim razão aos verdadeiros donos do poder para que a sua esfera na sociedade de massa não seja submetida a uma série de expurgos.
Acusada de não ter legitimidade e provir de um horizonte fora de moda, a critica a indústria cultural tornou-se para muitos denuncismo rancoroso e espécie de discurso depressivo metodologicamente desprovido dos meios para compreender as benesses da técnica e as contradições da sociedade, a cultura no plural e as mediações da comunicação.