Conceito de imersão
Uma das principais limitações impostas pela passagem à posição horizontal, mais concretamente
ao decúbito ventral, relaciona-se com a necessidade de imersão da face, a qual se constitui como uma limitação da função ventilatória. (Holmér, 1974).
O mecanismo respiratório sofre algumas alterações quando o sujeito se encontra no meio aquático, devido à face se encontrar temporariamente imersa. Isto porque a manutenção da face emersa em decúbito ventral terá fortes repercussões negativas na posição corporal. Nessa posição, a elevação da cabeça terá como reação o afundamento dos membros inferiores e, inevitavelmente, o aumento da força de arrasto hidrodinâmico. (Counsilman, 1968).
exercícios de imersão: Carvalho (1982; 1994) sugere uma das seqüência metodológica mais interessante com o intuito de abordar esta habilidade motora aquática básica. Nessa seqüência, o autor propõe que inicialmente se aborde as questões relacionadas com a imersão da face e o ato expiratório. Depois serão apresentadas as questões relativas à sincronização entre a respiração e a ação dos membros inferiores. Por fim, promove-se a sincronização da respiração com a ação dos membros superiores e o controlo respiratório. Neste sentido a seqüência metodológica sugerida por Carvalho (1982; 1994) para a abordagem da habilidade motora aquática básica "respiração" compõe-se das seguintes fases:
Molhar a Face O aluno deverá desde cedo não sentir reticências em manter a face molhada. Para tal deve-se solicitar que ele molhe a cara. Por exemplo, no caso das crianças pode-se pedir que elas "lavem a cara dentro da piscina como fazem no lavatório". Imergir e Abrir os Olhos O passo seguinte será promover a imersão da cabeça, mantendo os olhos abertos dentro de água, impedindo os reflexos óculos-faciais já descritos que levam geralmente ao fecho dos olhos. Essas imersões serão com a cabeça parcial ou totalmente mergulhada, podendo, por exemplo, empurrar com a