Conceito de estética
São possíveis quatro diferentes modos de conceber a estética.
Primeiro, uma estética praticada no dia a dia, indissociável da experiência de todos e que é usufruída nos prazeres dos sentidos.
É praticada quando ornamentamos o corpo, quando decoramos a nossa casa, quando escolhemos o que consumir imaginariamente na televisão.
Em segundo lugar, há uma estética aplicada, a qual é decorrente da produção industrial. É voltada para a qualificação estética do produto de consumo. Visa agradar sensorialmente o consumidor, dar-lhe alimento imaginário, seduzi-lo.
Em terceiro lugar, há uma estética da atividade artística, própria das obras da cultura - pintura, escultura etc. É uma estética não apenas da produção das obras de arte, mas, também, da fruição delas. Esta estética pode, muitas vezes, ser experimental, propondo novos modos da sensibilidade.
Finalmente, há uma estética filosófica, a qual tenta explicar aquelas outras experiências estéticas, dar sentido coerente às diversas vivências. Entretanto, ela própria pode tornar-se fonte de prazer, isto ocorre quando apreciamos a beleza e harmonia de uma ideia em um texto filosófico.
Características de estética: Belo; feio; sublime; empatia ...
• Belo: é um conceito relacionado à determinadas características visíveis nos objetos (ou seres). Historicamente, é o fruto maior da estética clássica, grega e romana. Podemos gostar do que é feio, do que é amargo ou assustador, portanto não é o gosto que define o que é belo. Acompanhando a milenar tradição clássica, podemos definir o belo formalmente, isto é, a partir de certas características das formas dos objetos. Estando presentes estas características, o objeto tem larga chance de ser belo. Posso não gostar dele, posso considerá-lo frio e distante como um estranho extraterrestre alheio às imperfeições e paixões da vida, mas ele adéqua-se aos séculos de arte e arquitetura. Três destas características formais são a ordem, a simetria e a proporção.
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