CONCEITO DE ESPAÇO
Para Corrêa (1982, p. 32) “o espaço geográfico como a morada do homem”. Para isso ele enfoca três abordagens sobre a temática. A primeira como do espaço absoluto, que seria o espaço em si; a segunda abordagem como a do espaço relativo, seria a distância e a terceira abordagem como a do espaço relacional, na qual o objeto só existe em contato com outras.
“O espaço é um verdadeiro campo de forças cuja formação é desigual. Eis a razão pela qual a evolução espacial não se apresenta de igual forma em todos os lugares”. (SANTOS, 1978, p.122).
(...) o espaço organizado pelo homem é como as demais estruturas sociais, uma estrutura subordinada subordinante. É como as outras instâncias, o espaço, embora submetido à lei da totalidade, dispõe de uma certa autonomia. (SANTOS, 1978, p. 145).
Nesta perspectiva, segundo Ana Fani A. Carlos (2002, p. 165),
“O espaço é entendido como produto de um processo de relações reais que a sociedade estabelece com a natureza (primeira ou segunda). A sociedade não é passiva diante da natureza; existe um processo dialético entre ambas que reproduz, constantemente, espaço e sociedade, diferenciados em função de momentos históricos específicos e diferenciados. (...). O espaço é humano não porque o homem o habita, mas porque o produz. Ele é um produto desigual e contraditório à imagem e semelhança da sociedade que o produziu com seu trabalho”. “o espaço desempenha um papel ou uma função decisiva na estruturação de uma totalidade, de uma lógica, de um sistema” (Corrêa, 2003, p. 25)
“Nossa proposta atual de definição da geografia considera que a essa disciplina cabe estudar o conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ação que forma o espaço. Não se trata de sistemas de objetos e sistemas de ações tomados separadamente. (...). O espaço é formado