conceito de classe de emile durkheim
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Segundo Marx, todas as relações sociais são mediadas pelas condições materiais produzidas pelo indivíduo. A divisão do trabalho, segundo esse autor, segue esse mesmo modelo, pois para a teoria marxista, esta é uma maneira de construir relações sociais de produção. Essa divisão do trabalho cria uma oposição entre duas classes sociais, que são a detentora dos meios e/ou modos de produção e a possuidora da força de trabalho, de modo que a primeira exerce um domínio sobre a segunda por meio de dois fatores essenciais: a alienação e a ideologia. Mas, para Durkheim, a divisão do trabalho tem uma perspectiva diferente. Ela aumentaria simultaneamente a força produtiva e a habilidade do trabalhador, sendo ela necessária para o desenvolvimento intelectual e material das sociedades, além de ser fonte de civilização e de trazer consigo um caráter moral. Para esse autor, é a partilha de funções que existe no processo de divisão do trabalho que determina os laços de amizade entre os indivíduos. Essa solidariedade, por sua vez, ocorre através das representações coletivas existente no meio social e produzem uma comunhão de idéias e de compartilhamento de um mesmo conjunto de regras sociais.
PALAVRAS- CHAVE: divisão do trabalho, alienação, ideologia, solidariedade, representações coletivas.
A mercadoria na teoria marxista é a base de todas as relações sociais, e este é um ponto-chave para a compreensão desta teoria. Para Marx, há uma tendência histórico-dialética das relações sociais se mercantilizarem, isto é, tudo se transforma em mercadoria. É a partir da centralidade da mercadoria no pensamento de Marx que podemos entender alguns de seus conceitos mais importantes, como por exemplo, a divisão do trabalho.
Marx chegou à conclusão que os homens produzem seus meios de vida e estabelecem relações sociais baseadas nas condições materiais de sua existência. Ele acredita, ainda, que o estudo de qualquer sociedade pressupõe, como ponto de partida, as relações sociais