Comércio Transatlântico de Escravos

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COMÉRCIO TRANSATLÂNTICO DE ESCRAVOS

Rota de tráfico: África para o resto do mundo

Africanos cativos seguiram muitas rotas de suas terras para outras partes do mundo. O mapa mostra o movimento transatlântico dos cativos em perspectiva comparativa para os séculos desde 1500. Há registros de tráfico da África para o Brasil desde o século XVI. Nenhum outro país superou Portugal nesse tráfico. Sob o domínio português, o Brasil se tomou o centro do comércio de escravos tanto antes quanto depois da Independência, em 1822.

Principais regiões e portos envolvidos Poucos centros comerciais do mundo Atlântico não foram afetados pelo comércio de escravos. Todos os principais portos tiveram fortes ligações com o tráfico.

Locais do mundo Atlântico onde as viagens de captura eram organizadas Viagens para capturar negros no continente africano foram organizadas e saíram dos principais portos do Atlântico, ao longo dos quase quatro séculos do comércio transatlântico de escravos. No entanto, seis portos concentravam o maior número de navios: Rio de Janeiro, Bahia, Londres, Nantes (França), Bristol (Inglaterra) e Pernambuco, levando, através do oceano Atlântico, quase três quartos de todos os cativos retirados da África. Os portos do Rio de Janeiro e da Bahia, juntos, enviaram o maior número de viagens de escravidão do que qualquer outro porto na Europa.

Principais regiões costeiras de onde prisioneiros deixaram a África A África Centro-Ocidental foi o ponto de maior saída para cativos. Ao contrário do que se pode pensar, as regiões mais próximas das Américas e da Europa não geraram as maiores parcelas do total de escravos transportados através do Atlântico. A duração da viagem era determinada tanto pelo vento e pelas correntes marítimas como pela proximidade relativa de portos de embarque e desembarque. Em 1916, o navio Pastora de Lima deixou o Rio

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