“Comunidade e democracia a experiência da Itália moderna”, de Robert Putman
Centro Socioeconômico
Departamento de Serviço Social
Disciplina: Ciência Política
Professor: Eriberto
Acadêmica: Lirous K’yo Fonseca Ávila
“Comunidade e democracia a experiência da Itália moderna”, de Robert Putman
Resumo:
Capital social e desempenho institucional
Em seu texto “Comunidade e democracia a experiência da Itália moderna” o autor Robert Putman tenta esclarecer o motivo que a vida na Itália ficou “atrofiada”, como ele cita, por mais de um milênio. Ele esclarece que se a população tivesse tentado viver em cooperação pelo bem comum com os demais membros da sociedade em que viviam, problemas como a da opressão estrangeira não seriam fortes o suficiente para fazer com que os habitantes aceitassem viver solitariamente na resignadamente pobreza. Especialistas em teoria dos jogos afirmam que a incapacidade de cooperar não está diretamente ligada a ignorância ou irracionalidade, eles estudaram esse dilema em diversas circunstâncias e em todas elas, assim como cita a parábola de Hume, “ambas as partes poderiam ganhar se cooperassem.” (pág.174). Porém, quando falta o compromisso mutuo, cada um prefere desertar tornando-se um oportunista.
O principal problema citado pelos fazendeiros de Hume é a falta de uma punição, acreditam que sem uma punição severa, não tem como garantir que o outro agente irá cumprir com a sua palavra. E a falta desse mecanismo trás medo e insegurança nos demais. Os novos mercados e governos têm como um agravante a fiscalização que se faz necessária para dar mais confiabilidade aos demais contribuintes.
Hobbes propõe como solução, a coerção de um terceiro pelo chamado Leviatã. Desta forma, as pessoas poderão se manter mais calmas trazendo a harmonia entre as partes, e a recompensa será a mútua confiança entre elas. Ficaria como “cada um por si e o estado por todos” (pág. 175). É o que o anarquista russo Kropotkin define como sociedade moderna. As sociedades