Comunidade de desenvolvimento da áfrica austral: uma barreira ou um avanço à cooperação da áfrica?
Ana Elisa Monteiro Dias, Carolinne Iglesias,
Gabriela Fernandes e Gabriela Zuculin
Comunidade de Desenvolvimento da África Austral: uma barreira ou um avanço à cooperação na África?
São Paulo
2012
O presente trabalho tem por objetivo apresentar a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral – The Southern AfricanDevelopmentCommunity (SADC) - com o intuito de mostrar o processo, a formação, o nível de integração regional em que este bloco se encontra e o seu futuro.
A movimentação dos temas da agenda internacional no pós Guerra Fria evidenciaram questões emergentes com destaque nos grandes centros periféricos mundiais. O modelo de cooperação europeu serviu como exemplo para estimular demais regiões a estabelecer determinados vínculos, bem como, estreitar relações a fim de alcançar progressos conjuntos. A SADC tem o difícil papel de promover integração em uma região historicamente submissa e atrasada. Contudo, considerando que a integração atua na região mais desenvolvida do continente africano, pode-se considerar que, em grande medida, os resultados positivos e avanços da região estão pautados em um relevante processo de cooperação.
A Comunidade é formada por 15 Estados-membros, Angola, África do Sul, Botswana, Ilhas Maurício, Lesotho, Malawi, Madagascar, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Tanzânia, Suazilândia, Zâmbia, Zimbabwe e Ilhas Seychelles. Tal condição sugere que, houve grande adesão por parte dos Estados locais em fazer parte de um modelo de integração, essa aceitação fortalece os laços culturais e valores compartilhados historicamente entre os povos logo no inicio da cooperação, com isso, a afinidade entre os membros tende a viabilizar o processo de cooperação para as demais áreas. Sendo assim, vale a pena salientar que a necessidade primordial por parte dos países integrantes é em estabelecer uma cooperação no âmbito econômico e político, na garantia de geração de estabilidade e