comunicação e expressão 8
TEXTO INTEGRATIVO
COMO SER FELIZ NO MUNDO CORPORATIVO por Jeronimo Mendes
Nas minhas andanças pelas empresas tenho constatado um número cada vez maior de profissionais carentes, apreensivos, cheios de dúvidas e infelizes, apesar de estarem bem colocados no mercado de trabalho e receberem bons salários se comparados à realidade geral do País. Depois de uma palestra ou mesmo durante o desenvolvimento de um projeto de consultoria, profissionais de todas as idades aproximam-se aos poucos e em um gesto de desabafo entregam suas vidas e problemas na esperança de encontrar um novo alento ou uma luz no fim do túnel para suas trajetórias equivocadas no mundo corporativo.
Fazer o que se gosta é muito diferente de gostar do que se faz. Se fosse possível optar, creio que mais de 90% das pessoas mudaria de ocupação a fim de se encontrar na vida profissional, porém as estatísticas comprovam e a experiência nos ensina que a diferença entre o sonho e a realidade é um abismo. Fazer o que se gosta é praticamente um projeto de vida, algo que se deve perseguir incansavelmente com muita energia e disposição, foco e persistência, clareza de ideias e de pensamentos, independentemente do resultado financeiro. Isso deve ser uma consequência natural quando se encontra a verdadeira vocação.
O fato de muitos indivíduos não se encontrarem na profissão ou não fazerem aquilo que gostam nos leva a outra reflexão. Isso não lhes dá o direito de fazerem mal algo para o qual foram contratados, portanto, muito mais do que energia e disposição, é necessário ter consciência de que no mundo competitivo atual não há mais espaço para pessoas carrancudas, negativas ou pessimistas, cuja maior alegria no ambiente de trabalho é maldizer a empresa de onde se tira o próprio sustento, um verdadeiro paradoxo e um péssimo exemplo. Quando isso ocorre, há de se lembrar que sempre existe alguém disposto a trabalhar o dobro pela metade do preço.
Diante