Comunicação: a conquista fundamental do homem

É bem sabido que o ser humano, desde os seus primórdios, é motivado por aquilo que vê, toca, sente e, por conseguinte, por aquilo que analisa. Vivemos em um mundo vasto de informações diárias, podendo estas serem imprescindíveis ou até mesmos supérfluas para nossa vivência cotidiana. Úteis ou não, sentimos sempre a necessidade de passar essas informações adiante, ora seja para sustentar uma constante contribuição ao mundo, ora seja para nos vincularmos a imagem de grande indivíduo comunicador digno de ser ouvido.
A comunicação racionalizada foi sem dúvida a maior dentre todas as “invenções” já consumadas pelo homem, sendo também a que mais lhe ajudou em sua jornada de sobrevivência dentre os séculos. Imagine você ter de passar por todas as experiências que a vida lhe propicia, para ter a certeza de fazer, ou não fazer, certas coisas em certos momentos. As trocas de experiências e informações já vividas entre os indivíduos foi o grande salto para assumirmos status de uma espécie em constante mudança, inovação e melhoria de sua qualidade de vida.
É lógico que nossa comunicação não foi sempre apenas trocas de informações unicamente racionais. Como disse no início do texto, o ser humano é motivado também (e muitas vezes, principalmente) por aquilo que sente, e esse sentimento sempre foi passado adiante, formando o que conhecemos como as artes. Pinturas, músicas, literatura, não importa a forma, temos aí uma grande maneira com âmbito exponencial (já que lidamos com emoções) de atingirmos o público, passando nossos ideais pontos de vista.
Na percepção da realidade, o ser humano vê o real pelo seu próprio filtro interno. Já que é o indivíduo o principal julgador, ele atribui a si sempre o que lhe é mais individual e divergente. Mas é bem verdade que nos dias atuais, com o grande crescimento dos meios de comunicação em massa, por meio da enorme expansão de novas tecnologias de comunicação, o individuo se perde, e é muitas vezes alienado, deixando de ser o principal