Darwinismo
Foi um conflito entre as maiores províncias de Pernambuco: Recife e Olinda.
Com a expulsão definitiva dos holandeses de Pernambuco em 1654, houve uma grande mudança econômica na região. Isso porque os grandes produtores de açúcar que, antes abusavam dos investimentos dos holandeses, agora entraram em crise devido a baixa do preço do açúcar no mercado internacional. Porém, esses senhores de engenhos ainda controlavam a política da Capitania, através da Câmara Municipal de Olinda.
Contudo, apesar de Olinda ser o centro político é a cidade de Recife que cresce e se sobressai economicamente, sendo considerada o principal polo de desenvolvimento de Pernambuco.
Não tardou muito para esse contexto gerar um conflito.
A discordância política e econômica entre os comerciantes portugueses de Recife e os fazendeiros de Olinda se agravou. Os senhores de engenho olindenses sofriam com as dificuldades pela falta de investimentos no negócio açucareiro e viviam pedindo empréstimos aos comerciantes (mascates) de Recife. Mas com o açúcar perdendo força, ficou difícil honrar compromissos.
A péssima situação econômica de Olinda fez com que aumentassem os impostos cobrados em toda a Região, incluindo Recife.
As lideranças de Recife, então, solicitam à Coroa Portuguesa a emancipação política e é atendida, sendo elevada a vila em 1709. Ainda, neste mesmo ano, foram construídos o Pelourinho e a Câmara Municipal.
Isto despertou a insatisfação da elite olindense, primeiro com a decisão da Coroa de conceder autonomia política a Recife e, depois, as conquistas.
Um movimento se inicia e tenta influenciar as autoridades de Pernambuco a ficarem independente de Portugal, mas o plano não dá certo. Então, os olindenses invadem Recife, dando início à Guerra dos Mascates.
Destruíram o Pelourinho, bem como, a Carta Régia (documento que legitimava os privilégios de Recife). Também soltaram os presos e perseguiram os mascates, que eram os