Comunicação Oral
Por Caroline Verre
Quem nunca se sentiu constrangido ao “errar” a resposta de uma pergunta feita por um palestrante diante de uma sala lotada? É justamente este tema que o mestre em Ciências da Comunicação, Reinaldo Polito, aborda em seu artigo “Táticas para interagir com os ouvintes”.
Ao longo da publicação, o autor dá dicas de como se comunicar durante uma palestra sem parecer arrogante ou mesmo deixar os ouvintes em uma situação embaraçosa, o que é extremamente importante para qualquer profissional que deseja realizar uma boa apresentação.
Em seu texto, Polito afirma que envolver as pessoas para que possam participar e se interessar pelo assunto é um recurso excepcional para o bom resultado de uma apresentação. Eu concordo plenamente com a afirmação do autor de que o palestrante deve valorizar qualquer informação que os ouvintes usem como resposta e não simplesmente fazer perguntas com o objetivo de mostrar à plateia a sua ignorância em relação a determinado assunto.
Assim como o autor, eu também acredito que este tipo de atitude simpática com a plateia mostra não apenas preocupação, mas também respeito com as pessoas. Além disso, esta prática motiva os outros ouvintes a interagirem com o palestrante com respostas e sugestões. Outro ponto interessante a se destacar é o final do artigo, onde Polito disponibiliza o nome de três livros de sua autoria para todos aqueles que tiverem interesse em conhecer outras dicas de comunicação.
A única coisa que eu senti falta no artigo foram as valiosas dicas sobre como interagir com os ouvintes utilizando a expressão corporal. Apresentadas em sala de aula para os alunos do curso de Gestão Estratégica de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, da Universidade de São Paulo, as táticas vão desde como posicionar as mãos durante uma apresentação até a necessidade de se manter contato visual com os ouvintes.
Ainda assim, o