Comunicação empresarial
1 INTRODUÇÃO
As empresas necessitam mudar, transformar-se e reestruturar-se para garantir a competitividade no mundo contemporâneo. Neste sentido, elas têm se movimentado e articulado para realizar parcerias, uniões, alianças, coligações, fusões e aquisições, da mesma forma que internalizam novas estratégias, alternativas de ação e criação de novos cenários.
Os processos de fusão visam a conquistar novos mercados, o acesso a novas competências e tecnologias, mais poder econômico e de competição, mais sinergia e melhoria de eficiência administrativo-operacional, a diminuição do risco operacional e financeiro ou a simples sobrevivência (Camargos, 2004). Nesse cenário, observam-se o crescimento e o fortalecimento dos grandes conglomerados empresariais que, segundo Camargos e Barbosa (2001), estão deixando de ser nacionais para tornarem-se globais, pelas aquisições e fusões ou outras estratégias de parcerias e internacionalização, consolidando vários segmentos de mercado.
Essas mudanças são oriundas da busca constante pelo bom desempenho da empresa que, em virtude disso, acaba passando, na maioria das vezes, por uma crise de adaptação. Assim, Carvalho (1999) considera que a mudança individual ou organizacional provoca instabilidade, o que, por sua natureza, envolve toda a organização. Nesse contexto, a comunicação surge como agente facilitador do processo, ao sensibilizar os integrantes da organização com a intenção de envolvêla e comprometê-la na mudança, minimizando conflitos e resistências na implantação de um novo modelo de gestão.
A comunicação da visão e das metas da organização é considerada um aspecto crítico nos processos de fusão, mas nem por isso é bem administrada.
Segundo Bitencourt (2004), no meio de um conjunto de assuntos que envolvem uma fusão, nem sempre a liderança comunica aos empregados a visão da nova realidade da organização.
Nesta pesquisa, buscou-se