Comunicação empresarial
Nos anos 90, principalmente a partir da primeira metade, as empresas e o mercado passaram por processos constantes de mudanças, em conseqüência das fortes alterações e mutações políticas, econômicas e sociais, muitas vezes, num contexto dinâmico, contínuo e contraditório.
Neste período o mundo empresarial presencia no cotidiano os efeitos da era da globalização da economia e do crescente apelo para o exercício da competividade, da responsabilidade social e ambiental e eficiência na produção. Este fato levou os executivos a conviverem com permanentes oscilações em diferentes situações, sendo necessário o ajuste do ponto de vista do papel da comunicação empresarial na instituição.
Outros fatores contribuíram para esta realidade: a mudança do papel do estado na economia, o impulso irreversível de abertura comercial, as privatizações de empresas estatais, desregulamentação de inúmeras atividades econômicas, e as aquisições e fusões maciças de empresas nacionais por grupos transnacionais. A tudo isto, soma-se a paulatina integração do país a abertura comercial, a formação de blocos econômicos e a informatização do mercado.
É justamente este processo de globalização que muda a face da economia brasileira, levando as empresas a transformarem a comunicação empresarial como uma área estratégica de resultados, decorrente da qualidade de seus profissionais.
Paralelo a estes acontecimentos, o conceito de cidadania está mais presente na vida das pessoas, com a sociedade exigindo das empresas maior transparência e prestação de contas de suas ações. Este processo macroeconômico traz como condição crucial para as empresas a rápida difusão de novos meios de comunicação, forçando as organizações a abandonarem o amadorismo e contar com profissionais especializados em comunicação, capazes de fazer as mediações entre os diferentes