Comunicação Comunitária no Grupo Pela Vidda em Goiânia
Evangicléia Sousa da SILVA1
Universidade Federal de Goiás
Resumo
Este artigo constitui-se uma análise de uma experiência prática das redes sociais como ferramentas para a execução da comunicação comunitária desenvolvida na região metropolitana de Goiânia, direcionada para a ONG Grupo Pela Vidda (Valorização,
Integração, Dignidade do Doente de Aids). Com a função de divulgar as informações sobre o Grupo Pela Vidda e, principalmente, levar informação aos internautas sobre os projetos do Grupo e suas necessidades, foi desenvolvido um blog, um e-mail, além da atualização e manutenção da página do orkut já existente. Este artigo mostra a importância das ferramentas tecnológicas e discute o termo comunicação comunitária, enfatizando a necessidade de uma comunicação compromissada com os anseios éticos, abordando a importância de criar meios alternativos que estejam compromissados com as questões ligadas à comunidade de forma cidadã.
Palavras-chave: Ferramentas Tecnológicas, Comunicação Comunitária, Grupo Pela
Vidda.
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, as manifestações e experiências das mídias comunitárias vêm revelando a existência de uma práxis comunicativa voltada para os interesses e as necessidades dos próprios grupos a que pertencem e/ou para movimentos comprometidos com interesses sociais mais amplos, potencializando a construção da cidadania. Vivemos numa sociedade midiatizada e da informação, que interage com o mundo através das novas mídias. De acordo com Lemos (2003), a sociedade da informação surgiu com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70.
A midiatização, segundo Muniz Sodré (2006), é uma ordem de mediações socialmente realizadas e pode ser pensada como o quarto bios.
Da mídia para o público não parte apenas influência normativa, mas principalmente emocional e sensorial, com o pano de fundo de uma estetização generalizada da vida social, onde