Comunicação Comunitária no Grupo Pela Vidda em Goiânia

4116 palavras 17 páginas
Comunicação Comunitária no Grupo Pela Vidda em Goiânia
Evangicléia Sousa da SILVA1
Universidade Federal de Goiás
Resumo
Este artigo constitui-se uma análise de uma experiência prática das redes sociais como ferramentas para a execução da comunicação comunitária desenvolvida na região metropolitana de Goiânia, direcionada para a ONG Grupo Pela Vidda (Valorização,
Integração, Dignidade do Doente de Aids). Com a função de divulgar as informações sobre o Grupo Pela Vidda e, principalmente, levar informação aos internautas sobre os projetos do Grupo e suas necessidades, foi desenvolvido um blog, um e-mail, além da atualização e manutenção da página do orkut já existente. Este artigo mostra a importância das ferramentas tecnológicas e discute o termo comunicação comunitária, enfatizando a necessidade de uma comunicação compromissada com os anseios éticos, abordando a importância de criar meios alternativos que estejam compromissados com as questões ligadas à comunidade de forma cidadã.
Palavras-chave: Ferramentas Tecnológicas, Comunicação Comunitária, Grupo Pela
Vidda.
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, as manifestações e experiências das mídias comunitárias vêm revelando a existência de uma práxis comunicativa voltada para os interesses e as necessidades dos próprios grupos a que pertencem e/ou para movimentos comprometidos com interesses sociais mais amplos, potencializando a construção da cidadania. Vivemos numa sociedade midiatizada e da informação, que interage com o mundo através das novas mídias. De acordo com Lemos (2003), a sociedade da informação surgiu com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70.
A midiatização, segundo Muniz Sodré (2006), é uma ordem de mediações socialmente realizadas e pode ser pensada como o quarto bios.
Da mídia para o público não parte apenas influência normativa, mas principalmente emocional e sensorial, com o pano de fundo de uma estetização generalizada da vida social, onde

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