Compuls o sexual
Compulsão Sexual
Abril – 2015
Rio de Janeiro, RJ.
Introdução:
Antes de começar a discutir qualquer questão a respeito da compulsão sexual, é preciso primeiro esclarecer que existe uma enorme diferença entre ser compulsivo e gostar muito de sexo.
Cerca de 5% da população sofre de impulso sexual excessivo, uma prevalência maior que a esperada, essa prevalência pode estar, ainda, subestimada devido às limitações impostas à indagação epidemiológica desses comportamentos por embaraço, vergonha e sigilo dos envolvidos.
A erotomania e a ninfomania são termos usados que indicam um exagero do desejo sexual por parte de um homem e de uma mulher, são cientificamente conhecidos como Desejo Sexual Hiperativo (DSH) e manifestam-se principalmente ou falta de controle da motivação sexual. O Desejo Sexual Hiperativo é uma síndrome que pode se originar de diferentes causas. Por vezes, é visto como um problema de adição e dependência ao sexo, similar às drogas como cocaína, álcool ou heroína.
A pessoa espontaneamente apresenta um nível elevado de desejo e de fantasias sexuais, aumento de frequência sexual com compulsividade ao ato, controle inadequado dos impulsos e grande sofrimento. Preocupa-se a tal ponto com seus pensamentos sexuais que acaba por prejudicar suas atividades diárias e relacionamentos afetivos.
O compulsivo Sexual não consegue ter controle sobre sexualidade, fazendo com que outras atividades e relacionamentos interpessoais fiquem prejudicados. Quem sofre de compulsão por sexo tem seus pensamentos tomados por desejos eróticos a todo o momento e a busca desfreada por satisfazer os impulsos sexuais expõe o indivíduo a diversos riscos. No ambiente de trabalho o descontrole pode levar à demissão. Com a constante troca de parceiros sexuais, o paciente fica suscetível a contrair doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS.
Uma pessoa que não consegue ter uma vida normal devido seus impulsos sexuais necessita fazer um