Compressão Triaxial
. Este ensaio é realizado utilizando-se corpos de provas cilíndricos moldados a partir de amostras indeformadas (vide figura 1.1). O esquema do ensaio é mostrado na figura 1.2.
Na figura 1.3 pode-se observar a seqüência de montagem do ensaio, sendo que o corpo de prova é colocado na base da câmara de confinamento, com uma pedra porosa na sua base e outra no seu topo (a), em (b) observa-se a colocação de uma membrana impermeável envolvendo a amostra que é presa por anéis de borracha (c), o corpo de prova é conectado no topo e na base para permitir a drenagem e depois às buretas (d).
Em (e) é mostrada a fixação da câmara de material resistente e transparente. Esta câmara é cheia com água cuja função é aplicar a tensão confinante (σ3) através do dispositivo mostrado em (f). Em (g) observa-se o dispositivo para medição da pressão neutra e em (h) o reservatório de água destilada aerada e o manômetro.
Durante o ensaio são aplicados carregamentos, medindo-se em intervalos de tempo, o acréscimo de tensão axial que está atuando e a deformação vertical do corpo de prova.
Esta deformação dividida pela altura inicial da amostra fornece a deformação vertical específica. A ruptura é obtida com σ1, e os círculos de Mohr são traçados com os pares
(σ1, σ3) obtidos no ensaio e em seguida a envoltória de Coulomb, conforme mostrado na figura 1.4.
Figura 1.1 – Amostra indeformada.
Figura 1.2 – Aparelho de compressão triaxial ( Souza Pinto, 2000).
1
(a) (b)
(c)
(e)
(g)
(d)
(f)
(h)
Figura 1.3 – Etapa da montagem do ensaio triaxial.
2
σ1
45°+ φ/2
τ
σ3
σ3
Envoltória de Coulomb τ
= σ tg φ + c τ = resistência estimada ao cisalhamento 90° + φ
c σ1 (a)
σ3
(b)
φ
σ1 σ3
σ1σ3
σ1
σ
(c)
Figura 1.4 – (a) Aplicação da tensão principal σ1 e da tensão de confinamento σ3; (b) corpo de prova rompido; (c) Circulos de Mohr e envoltória de Coulomb (Cernica, 1995).
A