Ensaio triaxial
O ensaio de compressão triaxial é feito moldando-se um corpo de prova cilíndrico a partir de amostras de solo indeformadas. O corpo de prova é colocado na base da câmara de confinamento, com uma pedra porosa na sua base e outra no seu topo, é colocada uma membrana impermeável envolvendo a amostra que é presa por anéis de borracha, o corpo de prova é conectado no topo e na base para permitir a drenagem. A câmara de confinamento é cheia de água, à qual se aplica uma pressão, que é chamada pressão confinante ou pressão de confinamento do ensaio. No ensaio com carga controlada é aplicada uma carga constante no pistão que penetra na câmara, e no ensaio de deformação controlada o pistão é deslocado para baixo com velocidade constante. Durante o ensaio são aplicados carregamentos, medindo-se em intervalos de tempo, o acréscimo de tensão axial que está atuando e a deformação vertical do corpo de prova. Esta deformação dividida pela altura inicial da amostra fornece a deformação vertical específica.
A partir dos dados obtidos no ensaio, é possível traçar o círculo de Mohr correspondente à situação de ruptura. Com os círculos de Mohr determinados em ensaios feitos em outros corpos de prova, é possível traçar a envoltória de resistência conforme o critério de Mohr. Através deste ensaio é possível ter-se uma ideia do comportamento tensão-deformação de um dado solo.
O ensaio pode ser feito de três maneiras distintas:
Consolidado Drenado: após aplicar a pressão confinante, espera-se que a pressão neutra se dissipe para dar início à compressão axial. Durante a execução do ensaio, a compressão axial é feita lentamente, para permitir a drenagem e a dissipação da pressão neutra.
Consolidado Não drenado: espera-se que a pressão neutra se dissipe após aplicar a pressão confinante e, durante a execução do ensaio, não é feita a drenagem.
Não consolidado Não drenado: logo após a aplicação da tensão confinante é iniciada a compressão triaxial, sem aguardar a