compras
De acordo com Porter (1986), há três estratégias genéricas que podem ser adotadas pelas empresas a fim de se alcançar a vantagem competitiva que irá lhes destacar no mercado frente aos demais concorrentes.
A primeira estratégia e a que é mais relevante para o presente trabalho é a liderança no custo total, a qual demanda um grande esforço e perseverança por reduções de custo, sejam pela experiência do comprador ou pela otimização de custos através de um estudo por parte dos setores de engenharia para poder aprovar matérias-primas e embalagens alternativas e ou que possam ser sustentáveis para otimização de toda a cadeia produtiva. Através da obtenção de baixos custos nas compras de materiais produtivos a empresa obtém grande vantagem competitiva, pois conseguirá colocar seus produtos no mercado a preços ofensivos sem mexer em seu bottom line ou lucro líquido.
Além desta estratégia, tem-se também a estratégia da diferenciação – mediante a qual a empresa obtém a vantagem competitiva através da diferenciação de seus produtos e/ou serviços. E, por fim, a estratégia do enfoque – em que o plano consiste em enfocar um segmento ou um mercado geográfico, pois um alvo estreito pode ser alcançado mais efetivamente do que um que seja buscado em esfera ampla.
Sobre o uso de custos baixos de insumos como estratégia para obtenção de vantagem competitiva, à luz de Zaccarelli (2006) que também dá sua contribuição ao afirmar que estes são de extrema importância para a empresa, ressaltamos três aspectos que devem ser levados em consideração pelos compradores:
a) Comando das atividades e respectivos custos – por mais que um Setor de Compras seja estruturado visando à conquista e manutenção de custos baixos, o preço dos insumos dependerá em grande parte dos fornecedores. O que tira o comprador de refém neste caso é a livre concorrência entre os fornecedores, o que obriga estes a colocarem seus preços mais baixos para