Compostagem
O Brasil produz cerca de 240 mil t/dia de lixo, sendo 60% formado por resíduos orgânicos que poderiam se transformar em excelentes fontes de nutrientes para o solo, mas grande parte é descartada de forma incorreta.
São várias as alternativas que apontam para diminuição da geração de resíduos sólidos urbanos, e uma das técnicas apresentada neste estudo é a viabilidade da utilização da compostagem como forma de reciclagem da matéria orgânica contida nos resíduos sólidos urbanos.
Compostagem é o nome dado a técnica de reciclagem de material orgânico, sendo este devolvido na natureza sob a forma de adubo 100% natural, denominado composto orgânico.
Ocorre através de um processo que envolve decomposição biológica promovida por microrganismos do solo que buscam na matéria orgânica, energia, nutrientes minerais e carbono. Degradando a matéria orgânica, os microrganismos disponibilizam nutrientes para as plantas e, no final da decomposição, origina-se um material rico em nutrientes, com estrutura fofa e cheiro agradável.
2 REVISÃO DA LITERATURA 3.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Segundo a Norma NBR 10004:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas a classificação de resíduos é descrita da seguinte forma: a) Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por suas características podem apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente. São considerados perigosos também os que apresentem uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade. Na norma estão definidos os critérios que devem ser observados em ensaios de laboratório para a determinação destes itens. Os resíduos que recebem esta classificação requerem cuidados especiais de destinação; b) Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das características acima, podem ainda ser classificados em dois subtipos:
- Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item anterior,