Compostagem
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AVALIAÇÃO DO SISTEMA REATOR UASB E FILTRO BIOLÓGICO AERADO SUBMERSO PARA O TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Miguel Mansur Aisse(1) e Pedro Alem Sobrinho
(1)
Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR - Rua Imaculada Conceição, 1155 Prado Velho - Curitiba - PR - CEP: 80215-901 - Brasil - Tel.: (0xx41) 330-1789 – Fax: +55 (0xx41) 332-1206 - e-mail: aissemig@rla01.pucpr.br
RESUMO
Os reatores anaeróbios tipo UASB tornaram-se consagrados no Paraná e no Brasil , ao serem utilizados de maneira extensiva no tratamento de esgotos para populações de 200 a 600.000 habitantes. Receberam junto a SANEPAR o nome de RALF, com a introdução de modificações construtivas. O pós-tratamento de efluentes provenientes de reatores anaeróbios está sendo estudado, em instalações piloto e mesmo em escala real, através de um Convênio entre SANEPAR e a PUCPR. Busca-se atender a legislação brasileira para o lançamento dos efluentes nos corpos d’água receptores, cujos padrões não são atendidos totalmente pelos reatores tipo UASB. Este trabalho apresenta resultados do monitoramento do sistema piloto UASB + FBAS, operando com esgoto sanitário, onde aplicaram-se no FBAS taxas hidráulicas de 20 m3/m2.dia (Fase I), 30 m3/m2.dia (Fase II) e 40 m³/m².dia (Fase III). Na Fase II, o efluente do decantador secundário apresentou valores de 71 ± 18 mg/L, 17 ± 16 mg/L e 26 ± 11 mg/L, respectivamente para a DQO, DBO e SST. Estes valores representam eficiências de remoção do sistema de 81%, 88% e 83% para os citados parâmetros. Na Fase III houve perda na qualidade do efluente, sugerindo que a taxa de 40 m³/m².dia seja considerada limite para as condições do experimento.
PALAVRAS CHAVE Esgoto sanitário; Filtro Biológico Aerado Submerso; Pós-Tratamento; Reator UASB; Recheio Estruturado.
INTRODUÇÃO Filtros Biológicos Aerados Submersos Os filtros biológicos aerados submersos, também conhecidos como sistemas de aeração por contato, tem