Compositos
A humanidade usa compósitos há milhares de anos. A alta resistência das fibras para enrijecer e fortalecer uma matriz de material barato é, talvez, mais velho que a roda. Palha e crina de cavalo têm sido utilizadas para reforçar tijolos de barro (melhorando sua tenacidade à fratura) há, no mínimo, 5.000 anos. Um exemplo disso está relatado dasSagradas Escrituras, “Nesse mesmo dia, o Faraó deu ordem aos capatazes e inspetores, dizendo: Não dêem ao povo palha para fazer tijolos, como vocês faziam antes. Que eles próprios providenciem a palha.” (Êxodo 5:6-7). O papel é um compósito e o concreto também; ambos eram conhecidos dos romanos. E quase todos os materiais naturais que devem suportar carga – madeira, ossos, músculos – são compósitos.
Entretanto, a indústria de compósitos é nova. Ela cresceu rapidamente nos últimos 30 anos com o desenvolvimento de compósitos fibrosos.
Os mais baratos de todos são os compósitos particulados. Agregado mais cimento dá concreto, e o compósito é mais barato (por unidade de volume) do que o próprio cimento. Polímeros podem ser recheados com areia, pó de sílica ou partículas de vidro, o que aumenta a rigidez e a resistência ao desgaste e, muitas vezes, reduz o preço.
2 – COMPÓSITOS
Grandes partes da tecnologia requerem materiais com combinações de propriedades, que não podem ser encontradas nos metais, cerâmicas ou polímeros isoladamente. Surgindo assim a necessidade de combinar materiais distintos para formar um novo material, que reúna as melhores propriedades (resistência, durabilidade) individuais de cada componente, esse novo material é chamado de compósitos (CALLISTER, 2008, p. ).
Na natureza, podemos encontrar exemplos de compósitos, como a madeira, formada por fibras de celulose resistentes e flexíveis, envolvidas e mantida unidas por intermédio de um material mais rígido, chamado de lignina.
Porém, a maioria é sintética, como o concreto; e os cermetos (cerâmica-metal), como o carbeto de tungstênio