comportamento ético nas sociedades democraticas
Como metodologia, adotamos a pesquisa bibliográfica e, por isso, investigamos as idéias de diversos autores e pesquisadores que abordam o assunto. Em seguida, realizamos uma síntese de suas idéias e, além disso, acrescentamos as nossas idéias, alinhavando-as e apurando-as de acordo com os nossos objetivos.
As reflexões situam-se numa perspectiva crítica, libertadora e emancipadora, à luz do legado do educador Paulo Freire, na busca cada vez mais humanizadora do ser humano, numa luta contínua em pró do seu desenvolvimento integral e da conquista de “ser mais”.
Sabemos que o Brasil tem uma história que criou uma cultura de comandos autoritários de mandatos legais, baseados mais no direito da força do que na força do direito. E mudar mentalidades formadas para a submissão, o respeito à ordem e a obediência às regras impostas, não é tarefa fácil.
Por conseguinte, encontramos, em nosso meio, comportamentos de toda ordem, explicitando a inércia, a rivalidade, o corporativismo, o preconceito, a desconfiança, o desinteresse pela mudança e pelo novo, o conformismo, a falta de perspectivas e a incapacidade de enxergar novas possibilidades.
Nesse sentido, Freire (2003, p. 11) já nos alertava de que como seres políticos, os homens não podem deixar de ter consciência do seu ser ou do que está sendo, e “é preciso que se envolvam permanentemente no domínio político, refazendo sempre as estruturas sociais, econômicas, em que se dão as relações de poder e se geram as ideologias”. A vocação do