COMPORTAMENTO do consumidor OI

Em junho de 2007 quando lançou o programa Oi Paggo, a operadora de telefonia celular Oi apostou que seu produto inovador seria um sucesso imediato. Uma alternativa aos tradicionais cartões de crédito e débito, a empresa tinha altas metas para a conquista do mercado. Mas não foi exatamente isso que aconteceu. Dois anos após o aguardado lançamento, apenas 72% dos varejistas estimados aderiram ao sistema. O percentual de clientes foi ainda menor: apenas 0,01%.
A experiência em outros países mostra o quanto o serviço de transações monetárias via celular tem um mercado grande e em expansão. Os celulares são utilizados para o pagamento de lojas, tarifas de metrô e ônibus, vídeos e jogos online. O mercado internacional também mostra um maior sucesso do método em países onde grande parte da população na tem acesso ao crédito bancário, tornando o celular uma opção rápida e eficiente para efetuar compras e enviar dinheiro para terceiros. Os países que mostram o maior desenvolvimento no mercado de mobile payment são Índia, Japão e parte do leste africano.
No Brasil, os lojistas para quem o serviço foi ofertado, não demonstraram grandes interesses em aderir a mais um sistema de pagamento quando já são responsáveis por despesas das máquinas tradicionais de cartões. Aqueles que aderiram tiveram dificuldades em operar os equipamentos da nova tecnologia.
Ao mesmo tempo, o serviço foi oferecido em um primeiro momento para clientes que já tinham uma linha de crédito expandida e, portanto já dispunham de diferentes meios para pagar suas contas. Após o lançamento do produto, os clientes interessados em adquirir o novo serviço tinham seu crédito negado após a avaliação de risco.
Para o relançamento da marca, a operadora deveria espelhar-se no sucesso do produto nos outros mercados em desenvolvimento. As ações poderiam ser divididas em duas abordagens diferentes: uma voltada para os varejistas que aceitarão o Oi Paggo como forma de pagamento, e outra para os usuários que desejarem