Comparação entre o Período Regencial e as eleições de hoje em dia
O período regencial brasileiro durou praticamente uma década: de 1831 a 1840. Trata-se da fase de transição entre o primeiro e o segundo império - ou seja, o período compreendido entre os reinados de D. Pedro I (1822 a 1831) e D. Pedro II(1840 a 1889). A regência pode ser dividida em duas fases, cada uma com mais dois períodos. A primeira fase é a da regência trina, subdividida em regência provisória e permanente. A segunda é a fase da regência una, subdividida nas regências de Diogo Feijó e Araújo Lima.
Fase da regência trina
Quando o imperador D. Pedro I renunciou ao trono brasileiro, em abril de 1831, o príncipe herdeiro deveria assumir seu lugar. Porém, a Constituição de 1824 previa uma idade mínima para a investidura do novo imperador, e o príncipe não atendia ao requisito. Por isso, ficou sob a tutela de José Bonifácio de Andrada e Silva, escolhido pelo próprio Pedro I. Quanto ao Brasil, passou a ser governado por uma regência trina, de maneira provisória. A renúncia do imperador havia ocorrido durante o recesso parlamentar, motivo pelo qual não foi possível eleger os regentes permanentes.
Isso ocorreu quase três meses depois. Apenas um dos integrantes da regência provisória, brigadeiro Francisco de Lima e Silva, foi mantido no cargo. O triunvirato governou o país por cerca de quatro anos, quando uma reforma constitucional - o Ato Adicional de 1834 - instituiu a regência una, para a qual foi realizada eleição em 1835. Diogo Feijó, ministro da Justiça do início do período regencial, foi escolhido como novo e único regente. Fase da regência una
O primeiro regente eleito nessa fase foi Diogo Feijó, que assumiu o cargo em 1835. Seu governo foi marcado pelo aprofundamento das disputas políticas. A divisão do poder só fez aumentar as agitações nas províncias, mostrando que as mudanças instituídas em 1834 na composição da regência não haviam surtido efeito. Ficou evidente,