comparação crítica de direito do trabalho
A primeira visão de mundo apresenta o contexto da globalização da oferta de trabalho, demonstrando a realidade da exportação de empregos, citando-se como exemplo os Estados Unidos, que se destaca como grande exportador de empregos, remunerando empregados no exterior em substituição a um trabalho que poderia ser realizado em seu território. São beneficiados por referido processo aqueles países que têm boa educação, profissionais qualificados, leis trabalhistas acolhedoras e salários mais baixos, o que representa a união do aumento de produtividade com redução dos custos. Assim, levando-se em consideração que no Brasil há leis que constituem sérios entraves e que os sindicatos combatem a terceirização, o futuro do Direito do Trabalho sob a presente visão de mundo aponta para a necessidade de leis mais simplificadas no país, que permitam que o Brasil participe com vantagem da globalização da oferta de trabalho.
Assim, haveria relativização das estabilidades e garantias de emprego, a ampliação dos poderes modulatórios do empregados, possibilitando as reduções salariais controladas, as jornadas flexíveis, bem como as novas vicissitudes contratuais e até mesmo os contratos atípicos e a expansão dos contratos por prazo determinado, por exemplo, a fim de assim atender melhor à adequação da mão de obra na empresa. Portanto, adaptando-se à realidade conjuntura