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Capítulo II: Marcha acelerada (1930-1964)

O período considerado divisor de águas vai desde a deposição de Washington Luis (1930) com aceleradas mudanças sociais e políticas, principalmente, nos direitos sociais, dentre eles a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, leis trabalhistas, previdenciárias e CLT (1943). Pode-se destacar a formação de sindicatos, maior participação popular nos movimentos sociais e criação de vários partidos políticos. Porém, os direitos civis progrediram lentamente. Mesmo alternando entre ditaduras e regimes democráticos, ocorreu redenção do voto popular, crescimento da lisura no processo eleitoral e a política populista. O período de 1930 a 1964 foi de grande instabilidade política, oscilando entre regimes ditatoriais e democráticos. Entre 1946 e 1964, o país viveu a primeira experiência democrática da sua história. Entretanto, decaindo em novo golpe (1964) pela conjuntura não apenas interna, mas de um mundo em globalização política conturbada. “Houve progresso na formação de uma identidade nacional, na medida em que surgiram movimentos de real participação popular.” (página 88, CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho.) Como ocorreu no movimento de 30, em campanhas de 50 (defesa do monopólio e o ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros, por exemplo).

O estado percebeu que deveria ouvir a voz do povo, dando acesso a direitos de escolha. Os direitos sociais receberam avanços significativos enquanto os políticos não demonstravam o mesmo crescimento, causando um desnível a ponto de complicar o desenvolver na historia do país.

Capítulo III: Passo atrás, passo adiante (1964-1985)

O terceiro capítulo adentra ao período do regime ditatorial em que os direitos civis e políticos foram restringidos pela violência. Após a revolução em 1964, período militar, os direitos sociais foram ampliados, ao mesmo tempo que