Companhias aéreas na crise
O setor aéreo foi afetado pela crise, principalmente pela recessão do mercado. A crise trouxe desconfiança e maior cautela nos gastos. Com as demissões baseadas tanto em especulações quanto em corte de gastos das empresas, as pessoas começaram a cuidar melhor do orçamento familiar, que diminuiu consideravelmente.
Com menos verba para sobreviver, as prioridades de consumo vão sendo estabelecidas e os supostamente supérfluos vão perdendo seu lugar. Por esse motivo, ocorreu uma redução drástica no número de pessoas com disponibilidade financeira para realizar viagens aéreas, que antes eram consideradas rotineiras, com ênfase nos períodos de férias e recessos. O consumidor brasileiro vem optando por formas mais baratas de lazer, como o transporte rodoviário ou aéreas de curta-distância. A companhia aérea Azul está se aproveitando dessa oportunidade em plena crise para penetrar no mercado brasileiro, fechando por exemplo, rotas que interligarão 9 capitais nordestinas, estimulando o turismo local desejado pelo cliente brasileiro.
A Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos) anunciou no final de 2008 uma queda no número de passageiros de 2,9%. A recessão é ainda mais evidente no setor de cartas, apontando perda de até 7,7%, a maior redução desde 2001, após os atentados terroristas nos EUA.
A Gol Linhas Aéreas informou um prejuízo de aproximadamente R$ 680 milhões no quarto trimestre de 2008, porém foi aprovado um aumento de capital de R$ 200 milhões em ações para fortalecer sua estrutura de capital e reafirmar seu plano de crescimento a longo prazo. As projeções de crescimento foram reduzidas para o ano de 2009, após considerar a nova taxa de câmbio para combustível, devido às condições macroeconômicas vigentes.
Em termos de qualidade de serviço a Gol se mostra melhor do que no início de 2009, atingindo um índice de pontualidade acima de 90%. Houve uma crise momentânea de demissões no início do ano, onde o Ministro da Defesa