Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
2º Período
Marcelo A. F. Júnior Cód. 4006394
Francielle Mantovani Cód. 4006407
Jaíne Pianura Cód. 4006397
Jadiel V. Pianura Cód. 400230
Johnata Silva Cód. 4002721
Leonardo Menezes Cód. 4008121
Wellington Cardoso Cód. 4006428
Thiego Palombo Cód. 4007988
Hist. Comunicação Brasil Contemporâneo II
Prof. José Mauro
Companhia Cinematográfica Vera Cruz
RIBEIRÃO PRETO
11/2013
Vera Cruz, a Hollywood brasileira.
A criação da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, há 60 anos, determinou um novo padrão de qualidade para o cinema nacional.
No fim da década de 1940, a capital paulista vivia um momento de ebulição cultural. A burguesia, enriquecida pela industrialização durante a Segunda Guerra, abriu o cofre. Assim surgiram o Masp (1947), o MAM (1948) e o TBC, em 1948. Só faltava florescer o cinema. A Companhia Cinematográfica Vera Cruz nasceu nesse cenário, no fim de 1949. O projeto, encabeçado por Zampari. A empresa, que tinha como lema a “Produção brasileira de padrão internacional", foi a primeira do gênero em moldes profissionais no país. Produziu e coproduziu mais de 40 longas, pretendia dar ao cinema brasileiro qualidade e projeção internacionais. O amigo e empresário Ciccilo Matarazzo aderiu à causa e doou o terreno onde foram montados os estúdios de São Bernardo.
Na época, já existiam outras produtoras nacionais, como a Atlântida, que fazia chanchadas populares, e a Cinédia, que lançara musicais nos anos 30. Mas, na visão dos mecenas ítalo-paulistanos, isso era pouco. "As chanchadas não tinham boa acolhida da crítica, que usava como parâmetro o cinema europeu e norte-americano", diz o crítico José Geraldo Couto.
Luz, câmera... inovação
Acusada por críticos de não desenvolver uma linguagem própria, a Vera Cruz inovou em pelo menos dois casos. Um foi a descoberta de Amácio Mazzaropi para o cinema. "Foi uma das