O Cinema No Brasil
1 – Tentativa de Implantação de Industria Cinematográfica no Brasil
O cinema brasileiro é marcado pelo declínio, pelo sucesso, pelo deslumbre capitalístico e pela falta de recursos. Contrastes que fazem do mesmo cinema um grande processo de estudo já que as histórias existentes entre as produtoras são inúmeras e de grande valor para a construção social do indivíduo brasileiro.
Entre as inúmeras produtoras, destaca-se a Atlântida no Rio de Janeiro, fundada em 18/09/1941 com o objetivo de promover o desenvolvimento do cinema brasileiro a partir da união entre o cinema popular e o nível artístico. Porém sua trajetória iníciou-se com as produções de cinejornais e o seu declínio pelas produções das chanchadas brasileiras. Outros focam a Companhia Cinematográfica Vera Cruz em São Paulo, fundada em 03/11/1949 resultante de uma grande empreitada do cinema brasileiro reunindo afortunados da elite paulistana que desejavam implantar uma produtora para a elite contendo um padrão totalmente hollywoodiano, mas que fracassou devido ao altíssimo investimento na própria produção e que pecou no investimento de distribuição. A Maristela que foi uma pequena produtora fundada em 1950, também em São Paulo, provavelmente uma seqüência do boom praticado pela Vera Cruz. E por último temos a PAM – Produções Amacio Mazzaropi- uma pequeníssima produtora em relação às outras três primeiras, que deteve de poucos recursos nas produções. Nascida dos traços regionais de Amacio Mazzaropi, a PAM devido a evidencias só não teve continuidade devido à morte de seu maior acionista, o Mazzaropi.
Cada uma destas produtoras teve suas distintas características de atuação sobre as produções. Uma valorizava os filmes de receita extensa; outros documentários e filmes populares e, ainda, outra se dedicou a filmes baratos, regionais e originais.
Dentro do contexto social as produções foram abusadas e inteligentes, já que iniciaram suas atividades junto com a II Guerra Mundial, sendo que a